terça-feira, 26 de maio de 2009

Torre solar em operação

Fonte: Brasil Energia - 27.04.2009
Espanha - A torre solar PS20 (20 MW), da Abengoa, localizada na plataforma Solucar, em Sevilha, na Espanha, entrou em operação comercial. A planta, que tem capacidade para abastecer 10 mil domicílios e evitar a emissão de cerca de 12 mil toneladas de CO2, concluiu a fase de testes de produção e funcionamento, que durou três dias. A empresa não revela o valor do investimento.A PS20, segunda torre do mundo, incorporou avanços tecnológios em relação à primeira, PS10, como a adoção de receptor mais eficiente, melhorias nos sistemas de controle e operação, e no de armazenamento de energia térmica. O presidente da Abengoa Solar, Santiago Seage, destacou a importância de obter provas na produção, e não somente na teoria. ”Os avanços tecnológicos que conseguimos e a experiência adquirida nos permitiu dar um salto qualitativo na tecnologia da nossa torre”, completou. No Brasil, a Abengoa detém diversos ativos na área de transmissão de energia.

sábado, 23 de maio de 2009

Norma ISO de eficiência energética

Fonte: Revista Eletricidade Moderna - Abril/2009
Mundo - O comitê técnico ISO/TE 205 (Building Environment Design) desenvolveu recentemente a norma ISO 23045:2008 - "Building Environment Design - Guidelines toassess energy effciency of new buildings" - , que fornece requisitos relacionados ao uso de energia para auxiliar engenheiros e projetistas a atingirem as metas preestabelecidas de eficiência energética das novas construções. A norma reúne informações úteis para os diferentes estágios do projeto de uma edificação, e aplica-se a sistemas de aquecimento, refrigeração, iluminação, aquecimento de água, ventilação e controles relacionados. Além disso, ajudará a conduzir o processo interativo que assegura a eficiência energética dos edifícios e a determinar os valores desejados de eficiência energética a serem divulgados e utilizados nas classificações.De acordo com a ISO, o setor da construção civil contribui bastante para o acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera, e a aplicação de normas internacionais referentes à eficiência energética de edifícios e equipamentos pode reduzir bastante essas emissões. A entidade acredita também que a introdução das diretrizes de eficiência energética nos projetos de edifícios pode levar à redução da demanda de energia por meio de uma abordagem global da construção, incluindo a análise da localização do edifício e definições acerca do material utilizado para a construção e sobre produtos e sistemas de energia.Segundo Stephen Turner, líder do grupo ISO que desenvolveu a norma, o setor de construção civil possui um grande potencial de economia de energia, sendo necessária uma melhor performance térmica e uma maior eficiência dos equipamentos mecânicos. Ele afirma também que a norma é uma contribuição adicional à série de normas sobre o design de edifícios, intitulada Building Environment Design - Indoor Environment General Principles. A nova norma ISO pode ser obtida diretamente com a entidade ou por meio dos institutos afiliados.

Municípios espanhóis buscam formas de economizar dinheiro e energia na iluminação de suas ruas

Fonte: Europa Press - 21.05.2009
Espanha - O deputado de Fomento do Governo Provinciano de Badajoz, na Espanha, José Muñoz, inaugurou na última quinta-feira, 21 de maio, uma Jornada sobre Eficiência Energética em Instalações de Iluminação Pública para apresentar aos municípios da região o Real Decreto 1890/2009, que aprova o Regulamento de Eficiência Energética em Instalações de Iluminação Pública. A finalidade do regulamento é estabelecer as condições técnicas de projeto, execução e manutenção que devem envolver as instalações de iluminação externa, com a finalidade de melhorar a eficiência e economizar energia, além de reduzir as emissões de gases do efeito estufa e limitar a intensidade lumínica durante a noite.Para aplicar o Regulamento, os municípios precisam de ajudas e subsídios. José Muñoz comentou este assunto, falando do repasse dos investimentos públicos nos últimos anos e destacando a grande demanda dos municípios por esses subsídios. Além disso, Muñoz reconheceu que estão sendo tomadas medidas para a melhoria das instalações de iluminação pública nos municípios, mas as necessidades são maiores e por isso têm condições de exigir do Governo da Região de Extremadura que execute um plano especial e ambicioso com as medidas necessárias para a economia e a eficiência energética.

Um olhar sobre as Renováveis no Mundo

Fonte: Jornal do Nordeste - 19.05.2009
Portugal - Um olhar sobre as Renováveis no Mundo foi o tema das III Jornadas de Energias Renováveis organizadas pela Mecapisa, em colaboração com o Parque Tecnológico de Boecillo (Valladolid – Espanha), a Câmara de Comércio e a Junta de Castilla Y Léon. O encontro aconteceu no último dia 7 de maio, com a presença de três destacados especialistas internacionais.Portugal foi representado pelo presidente da Associação de Energias Renováveis, António Sá da Costa, que vai chefiar o Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética, em Badajoz (Portugal). Trata-se de um organismo que ficará sediado na Plataforma Logística do Sudoeste da Europa, junto à auto-estrada Lisboa-Madrid. Segundo António Sá da Costa, o centro poderá eleger como áreas prioritárias o aproveitamento da biomassa e desenvolvimento do carro elétrico, em busca de eficiência energética, abarcando várias instituições e universidades da Península Ibérica.Já o diretor geral de Solynova Energia, Francisco Javier Garcia Breva, focou “A Nova Diretiva Europeia de Renováveis” e apontou o dedo ao governo espanhol por estar colocando a energia solar para segundo plano. “As empresas do setor terão que se virar para outros países. A diretiva das renováveis é uma grande oportunidade para nós, mas tudo depende da vontade do governo espanhol”, desafiou o responsável.Richard Appleyard, sócio da Prysool Solar, trouxe números mais animadores. “A indústria das renováveis já emprega 2,3 milhões de pessoas em todo o Mundo”, revelou.

Empresas investem em eficiência energética para reduzir custos com operação

Fonte: Environmental Leader - 21.05.2009
Estados Unidos - Os prédios industriais e comerciais representam 43% dos gastos totais com eletricidade nos Estados Unidos, de acordo com o Departamento Norte-Americano de Energia (DOE, na sigla em inglês). Isto representa um custo significativo para o país tanto em lucros corporativos quanto em emissões de gases do efeito estufa que podem ser evitados. O cenário está armado para mais projetos de eficiência energética neste período de baixa para os negócios.Um estudo recente sugere que a retração econômica pode, de fato, estar gerando o momento ideal para iniciativas de economia de energia. A Unidade de Inteligência Econômica publicou, recentemente, os resultados de uma enquete feita com 538 executivos e de 18 entrevistas detalhadas. De acordo com o estudo, "quase três quartos (73%) das firmas entrevistadas tornarão a eficiência energética prioridade alta ou moderada pelos próximos dois anos com a finalidade de reduzir custos". A Lei de Reinvestimento e Recuperação Americana inclui um apoio significativo para esses esforços e o Portfólio Estadual de Padrões Renováveis inclui metas e incentivos para eficiência energética nas empresas.Com os governos e empresas impulsionando juntos uma meta comum por um consumo mais racional da energia, especialistas em soluções de eficiência serão de importância crítica para a viabilização do alcance dessas metas nacionais. Os executivos corporativos e os mercados comerciais e industriais estão buscando com vigor reduzir os gastos com operação. E a eficiência energética é uma das medidas de menor risco para reduzir custos fixos. Além de trazer benefícios extras, como melhor ambiente de trabalho, prédios otimizados, redução de impacto de carbono, uma melhor comunidade e entrosamento dos funcionários. Embora o clima seja de cuidado, as discussões continuam mostrando que a eficiência energética é uma solução comprovada, imediata, verificável e econômica que frequentemente apresenta benefícios além da compensação financeira simples. E o fator de baixo risco, quando comparado com outras tecnologias limpas, é ainda mais importante diante do clima de retração nos dias de hoje.